A Identificação de uma Nova Célula Fascial:  Tração Cíclica Inovação em Fascioterapia Regenerativa

Durante o Congresso de Fáscia em Berlim, em 2018, a Dra. Stecco, professora de Anatomia, revelou uma descoberta notável em sua pesquisa sobre a fáscia: a identificação de uma nova célula fascial, o FasciaCyte. Esta revelação sublinha um fato crucial na medicina moderna: nosso conhecimento sobre a fáscia, um sistema corporal essencial, ainda está em expansão.

Renan Botega Diferenciação entre Fibroblastos e FasciaCytes Tradicionalmente, acreditava-se que os fibroblastos eram as células responsáveis pela produção da fáscia ou matriz extracelular (MEC), liberando fibrilas de colágeno, enzimas, elastina e fatores de crescimento. A descoberta do FasciaCyte desafia essa noção, ampliando nosso entendimento sobre a biogênese fascial. A concepção da fáscia e sua nomenclatura continuam evoluindo, revelando a complexidade da biologia celular subjacente ao sistema fascial.

Renan Botega A complexa relação entre fáscia e Matriz Extracelular O termo fáscia frequentemente é usado de forma intercambiável com matriz extracelular, embora essa generalização simplifique excessivamente a intricada natureza da fáscia. Argumenta-se que a fáscia transcende a dualidade extra e intracelular, exigindo uma definição mais precisa nos textos médicos para refletir sua importância biológica integral.

Investigação sobre Fibroblastos Em essência, fibroblastos são conhecidos por sua função reparadora na fáscia, mediando a cicatrização de feridas e prevenindo a fibrose. A suposição de que os fibroblastos são os únicos responsáveis pela produção de hialuronano (ácido hialurônico) foi desafiada pela identificação do FasciaCyte.

Pesquisa sobre Fáscia O ácido hialurônico desempenha um papel crucial na lubrificação da fáscia, facilitando seu movimento e absorção de nutrientes. Contrariamente à crença anterior, essa função não é mediada pelos fibroblastos, mas pelo FasciaCyte.

Impacto do FasciaCyte em Terapias Fasciais A compreensão de que fasciócitos são estimulados por cisalhamento, enquanto fibroblastos respondem a carga e estiramento, oferece insights valiosos para o desenvolvimento de terapias fasciais eficazes. Este conhecimento tem implicações significativas para a abordagem terapêutica da fáscia, sugerindo a necessidade de técnicas que estimulem ambos os tipos celulares.

  1. Estímulo de Fibroblastos: carga e estiramento
  2. Estímulo de FasciaCytes: cisalhamento

Terminologia Física Explorada

  • Carga: O peso total suportado por uma estrutura
  • Estiramento: A extensão de um material
  • Cisalhamento: A força que causa deslizamento entre camadas

Relevância do Componente Elétrico na Fáscia Além dos estímulos mecânicos, a fáscia possui propriedades elétricas e piezoelétricas, sem mencionar sua composição rica em água, que pode armazenar informações em estados cristalinos. Essa dimensão adiciona complexidade à regeneração fascial, influenciada por fibroblastos e fasciócitos.

Aplicação de Terapias Fasciais: O Mioblaster O Mioblaster exemplifica uma técnica eficaz que incorpora carga, estiramento e cisalhamento, estimulando a proliferação e regeneração fascial ao interagir com fibroblastos e fasciócitos. A eficácia desta ferramenta na remodelação da fáscia destaca o valor de compreender as interações celulares subjacentes ao tratamento fascial.

Em suma, a descoberta do FasciaCyte enriquece significativamente nossa compreensão do sistema fascial e suas implicações para terapias fasciais. A abordagem terapêutica que considera os estímulos específicos para fibroblastos e fasciócitos, como demonstrado pelo Mioblaster, é crucial para avançar na regeneração e saúde fascial.

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